Ana Patrícia Pacheco – 9010109, CTDI 4º ANO
Cláudia Alves – 9010082, CTDI 4º ANO
Colaborar na disseminação de directrizes administrativas; fazer da produção do conhecimento uma fonte de cidadania; divulgar projectos culturais, desportivos e comunitários; especializar recursos humanos. Estas são algumas das metas possíveis através de instrumentos de comunicação dirigida, como boletins, vídeos, revistas, email, etc. E tudo isto é a base das Relações Públicas.
Este universo de conceitos e prática profissional também pode ser aplicado para o ambiente virtual, por meio de publicações editoriais on-line na forma de portais, revistas, informativos, jornais ou ainda boletins por email.
As publicações de uma empresa devem reflectir, em qualquer ocasião, a imagem institucional da mesma, o seu posicionamento, ou, como a empresa quer ser percebida pelo público, a quem se destina a publicação. Essa, inclusive, terá que ser a primeira providência: definir o público alvo, para o qual a sua publicação estará focada. Neste sentido, teremos duas espécies de publicações: as internas, dirigidas para os funcionários e colaboradores, e as externas, para clientes, fornecedores, parceiros e comunidade em geral. Para elaborar uma boa publicação interna devemo-nos sempre lembrar que os funcionários também são clientes em potencial, assim como os seus familiares, e que o sucesso da empresa está intimamente ligado ao grau de comprometimento que eles possuem para com ela. As publicações internas são importantíssimas para o fluxo de informações sobre o que acontece dentro da empresa. Portanto, é necessário que haja um representante de cada sector para fazer parte da equipa responsável para a elaboração do informativo ou boletim. Esta equipa reunir-se-á periodicamente, onde serão discutidos e escolhidos os assuntos publicados. Eles, obviamente, terão que ser do interesse do funcionário e a linguagem aplicada terá que ser acessível a todos. A periodicidade da publicação deve ser muito bem estudada: semanal, quinzenal, mensal, bimestral, etc. Uma vez definida, deverá ser rigorosamente respeitada, pois essa acção cria a expectativa de receber o próximo número.
Por último, qualquer publicação terá que ser avaliada constantemente e acompanhar a sua evolução, medindo o grau de interesse da equipa. É recomendável provocar situações interactivas, permitindo que os funcionários possam expressar a sua opinião e sugerir assuntos a serem abordados.
Se a decisão da empresa passa por uma publicação externa, valem todas as regras aqui expostas, porém a diferença básica é o público a quem está dirigida. Os interesses são outros e deverão ser discutidos também na reunião da equipa. Os temas escolhidos devem fazer parte do dia-a-dia dos clientes ou fornecedores, acompanhando sempre as mudanças do mercado. É importante criar também canais de comunicação com eles, promovendo cupões de resposta, sorteios de brindes, etc.
Editar livros, revistas, CD-ROM’s, sites da internet, são alguns dos trabalhos que um produtor editorial poderá executar. Ele é o responsável por todo o conteúdo e forma de uma obra. É ele quem selecciona os títulos a serem publicados e supervisiona todo o processo de produção, controlando os prazos e orçamentos. Define o tipo e o tamanho das letras, as cores, a paginação e as fotos ou ilustrações que serão publicadas. Determina a periodicidade, a tiragem, a época de lançamento e a distribuição da publicação. No mercado livreiro, por exemplo, o editor será o responsável por traçar uma identidade e os objectivos para a editora. É ele quem fará o contacto com os autores, os designers gráficos e os donos das editoras que viabilizarão o projecto. Já numa editora, este profissional deverá desenvolver o seu nicho de mercado, ou seja, avaliar, por exemplo, se um livro original de uma outra língua terá ou não mercado no País. Para isso, deverá montar uma boa equipa de tradutores e revisores e até caçadores de novos talentos. O trabalho de um produtor editorial aumenta, consequentemente, a procura de especialistas em marketing, já que uma boa divulgação pode fazer a diferença na tiragem de uma edição.
Como qualquer produto, a publicação empresarial, seja ela interna ou externa leva com ela a imagem da sua empresa, e, portanto, merece todos os cuidados relacionados com os aspectos de conteúdo, editorial e gráfico.
Bibliografia:
CASTELLS, Manuel – A Galáxia internet: Reflexões sobre Internet, Negócios e Sociedade. Lisboa: Gulbenkian, 2004.
ANSELMO, Artur – Estudos de História do Livro. Lisboa: Guimarães Editores, 1997.
MARTINS, Jorge M – Marketing do Livro. Oeiras: Celta, 1999.
SALAUN, Jean-Michel – Marketing des bibliothèques et des centres de documentation. Paris: Cercle de la Librairie, 1992
Cláudia Alves – 9010082, CTDI 4º ANO
Colaborar na disseminação de directrizes administrativas; fazer da produção do conhecimento uma fonte de cidadania; divulgar projectos culturais, desportivos e comunitários; especializar recursos humanos. Estas são algumas das metas possíveis através de instrumentos de comunicação dirigida, como boletins, vídeos, revistas, email, etc. E tudo isto é a base das Relações Públicas.
Este universo de conceitos e prática profissional também pode ser aplicado para o ambiente virtual, por meio de publicações editoriais on-line na forma de portais, revistas, informativos, jornais ou ainda boletins por email.
As publicações de uma empresa devem reflectir, em qualquer ocasião, a imagem institucional da mesma, o seu posicionamento, ou, como a empresa quer ser percebida pelo público, a quem se destina a publicação. Essa, inclusive, terá que ser a primeira providência: definir o público alvo, para o qual a sua publicação estará focada. Neste sentido, teremos duas espécies de publicações: as internas, dirigidas para os funcionários e colaboradores, e as externas, para clientes, fornecedores, parceiros e comunidade em geral. Para elaborar uma boa publicação interna devemo-nos sempre lembrar que os funcionários também são clientes em potencial, assim como os seus familiares, e que o sucesso da empresa está intimamente ligado ao grau de comprometimento que eles possuem para com ela. As publicações internas são importantíssimas para o fluxo de informações sobre o que acontece dentro da empresa. Portanto, é necessário que haja um representante de cada sector para fazer parte da equipa responsável para a elaboração do informativo ou boletim. Esta equipa reunir-se-á periodicamente, onde serão discutidos e escolhidos os assuntos publicados. Eles, obviamente, terão que ser do interesse do funcionário e a linguagem aplicada terá que ser acessível a todos. A periodicidade da publicação deve ser muito bem estudada: semanal, quinzenal, mensal, bimestral, etc. Uma vez definida, deverá ser rigorosamente respeitada, pois essa acção cria a expectativa de receber o próximo número.
Por último, qualquer publicação terá que ser avaliada constantemente e acompanhar a sua evolução, medindo o grau de interesse da equipa. É recomendável provocar situações interactivas, permitindo que os funcionários possam expressar a sua opinião e sugerir assuntos a serem abordados.
Se a decisão da empresa passa por uma publicação externa, valem todas as regras aqui expostas, porém a diferença básica é o público a quem está dirigida. Os interesses são outros e deverão ser discutidos também na reunião da equipa. Os temas escolhidos devem fazer parte do dia-a-dia dos clientes ou fornecedores, acompanhando sempre as mudanças do mercado. É importante criar também canais de comunicação com eles, promovendo cupões de resposta, sorteios de brindes, etc.
Editar livros, revistas, CD-ROM’s, sites da internet, são alguns dos trabalhos que um produtor editorial poderá executar. Ele é o responsável por todo o conteúdo e forma de uma obra. É ele quem selecciona os títulos a serem publicados e supervisiona todo o processo de produção, controlando os prazos e orçamentos. Define o tipo e o tamanho das letras, as cores, a paginação e as fotos ou ilustrações que serão publicadas. Determina a periodicidade, a tiragem, a época de lançamento e a distribuição da publicação. No mercado livreiro, por exemplo, o editor será o responsável por traçar uma identidade e os objectivos para a editora. É ele quem fará o contacto com os autores, os designers gráficos e os donos das editoras que viabilizarão o projecto. Já numa editora, este profissional deverá desenvolver o seu nicho de mercado, ou seja, avaliar, por exemplo, se um livro original de uma outra língua terá ou não mercado no País. Para isso, deverá montar uma boa equipa de tradutores e revisores e até caçadores de novos talentos. O trabalho de um produtor editorial aumenta, consequentemente, a procura de especialistas em marketing, já que uma boa divulgação pode fazer a diferença na tiragem de uma edição.
Como qualquer produto, a publicação empresarial, seja ela interna ou externa leva com ela a imagem da sua empresa, e, portanto, merece todos os cuidados relacionados com os aspectos de conteúdo, editorial e gráfico.
Bibliografia:
CASTELLS, Manuel – A Galáxia internet: Reflexões sobre Internet, Negócios e Sociedade. Lisboa: Gulbenkian, 2004.
ANSELMO, Artur – Estudos de História do Livro. Lisboa: Guimarães Editores, 1997.
MARTINS, Jorge M – Marketing do Livro. Oeiras: Celta, 1999.
SALAUN, Jean-Michel – Marketing des bibliothèques et des centres de documentation. Paris: Cercle de la Librairie, 1992
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