quarta-feira, novembro 29, 2006

FEUP cria ferramenta para invisuais acederem à Internet

"A Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) apresenta quarta-feira uma nova ferramenta que vai facilitar o acesso de invisuais à Internet, disse hoje à Lusa, no Porto, fonte da FEUP.
A solução encontrada resulta de um projecto de investigação do Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores daquela faculdade, coordenado pelo professor Diamantino Freitas.
O programa, denominada Curso de Acesso ao Computador Pessoal Usando o Leitor de Ecrã (CALE), constitui - segundo Diamantino Freitas -«uma ferramenta inovadora para o acesso de invisuais aos computadores pessoais».
O CALE foi criado a partir de uma ideia proposta por um grupo de pessoas cegas ou com baixo índice de visão.
Estas foram também responsáveis pela elaboração dos conteúdos, enquanto o motor informático do programa foi desenvolvido na FEUP.
Apresentado sob a forma de um CD multimédia interactivo, com saídas através da linha Braille ou de voz sintetizada, este projecto, em forma de curso, foi concebido para o leitor de ecrã JAWS (Job Assisted With Speech), um software desenvolvido pela Freedom Scientific.
O curso é constituído por diversos módulos relativos à navegação em ambiente Windows, nomeadamente Internet Explorer, Microsoft Word e Excel, entre vários outros programas utilitários.
«Com módulos para os vários níveis de conhecimento - iniciado, intermédio e avançado - o CALE adapta-se às diferentes necessidades de aprendizagem dos utilizadores», frisou Diamantino Freitas.
A equipa responsável pelo desenvolvimento do CALE vai apresentar o programa, quarta-feira, na Biblioteca da FEUP, a representantes de diversas associações de invisuais.
Estes vão testar o sistema «in loco», no âmbito das comemorações do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, que é comemorado domingo.
A equipa responsável pelo projecto vai oferecer às associações de invisuais 500 exemplares do CALE. "

Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=18&id_news=252288

terça-feira, novembro 28, 2006

9º CONGRESSO NACIONAL DE BIBLIOTECÁRIOS, ARQUIVISTAS E DOCUMENTALISTAS



"Os principais organismos internacionais, incluindo a UNESCO e a União Europeia, consideram as bibliotecas e os arquivos como sectores determinantes no fomento do acesso livre e universal à informação. Os serviços que prestam devem facultar ao conjunto da população as ferramentas indispensáveis a uma cidadania informada, activa e participada. Enquanto fontes privilegiadas de produção, reelaboração e difusão de conhecimento científico e de políticas públicas, estão na génese de processos de inovação em vários domínios e contribuem para o desenvolvimento humano a todos os níveis (cultural, político, social e económico).Num contexto em que a economia global se baseia na informação e no conhecimento, os profissionais da informação e da documentação têm responsabilidades acrescidas e são chamados a reflectir sobre os seus novos papéis sociais e o tipo de intervenção mais ajustado às necessidades do presente e do futuro, seja na Administração Pública, seja nas empresas, nas escolas ou nas ONG. O 9º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas pretende indicar e questionar alguns dos caminhos possíveis, numa atitude pró-activa, aberta e plural."

Temáticas do Congresso:

- Cidadania e Acesso à Informação
- Bibliotecas e Arquivos: Recursos para o Desenvolvimento e a Inovação
- Informação em Rede: Tecnologias, Serviços e Utilizadores
- Profissionais da Informação: Educação, Ética e Intervenção Social

programa provisório: http://www.apbad.pt/9CongBAD/Programa.htm
Fonte: http://www.apbad.pt/9CongBAD/default.htm

Crianças à aventura no Arquivo

"Aproximar as crianças do Arquivo Municipal é o principal objectivo da iniciativa À Descoberta do Arquivo. A acção de Natal decorre de 18 a 22 de Dezembro, no Arquivo Municipal Alfredo Pimenta, em pleno centro histórico de Guimarães, e pretende ser uma divertida ocupação de férias com carácter pedagógico . A intenção, segundo a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Guimarães, é desenvolver actividades educativas que têm como finalidade aproximar o arquivo das crianças, sensibilizando-as para o trabalho que se realiza, bem como para a importância da conservação e salvaguarda da documentação e divulgação da informação". A acção destina-se crianças entre os seis e os dez anos. As inscrições são gratuitas e aceites por ordem de chegada até ao dia sete de Dezembro, podendo ser feitas nas instalações do Arquivo Municipal Alfredo Pimenta, na Rua João Lopes de Faria; por e-mail (arquivo.municipal@cm-guimaraes.pt); por telefone (253 520 910); por correio ou no sítio da Câmara de Guimarães na Internet, em www.cm-guimaraes.pt.Recorde-se que, entre o valioso espólio do Arquivo Municipal, encontra-se uma parte doada por Freitas do Amaral.
Joaquim Forte"

Batalha: Máquina tipo ATM disponibiliza livros 24 horas/dia

"Os habitantes da Batalha vão deixar de estar sujeitos aos horários da Biblioteca Municipal sempre que queiram requisitar um livro, graças à entrada em funcionamento de uma máquina que «empresta» os volumes aos leitores a qualquer hora.

O projecto, designado «Biblio Clube 24», é da Câmara Municipal da Batalha, apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, e assenta numa máquina tipo Multibanco com capacidade para disponibilizar 170 livros de diferentes tipos, aos portadores de um cartão magnético distribuído gratuitamente pela Biblioteca Municipal.
A máquina, que entrará em funcionamento no dia 5 de Dezembro, junto ao Posto do Turismo, orçou em 35 mil euros e está dotada de «software» desenvolvido em Itália.
O equipamento, no seu conceito, segundo fonte da autarquia, é uma adaptação das usuais máquinas de venda de tabaco ou de bebidas.
Projecto único em Portugal, o «Biblio Clube 24» visa «potenciar a promoção da leitura, funcionando como complemento de um serviço tradicional de biblioteca, perspectivado para satisfazer as necessidades de uma população dispersa e com horários nem sempre compatíveis com os de uma biblioteca convencional», informa a Câmara Municipal da Batalha.
Os utilizadores dos serviços deste equipamento disporão de cinco dias para lerem a obra requisitada, após os quais, caso o livro não seja devolvido ao sistema, verão o seu cartão bloqueado, ao mesmo tempo que segue informação para a Biblioteca Municipal.
Fonte da autarquia disse à Agência Lusa que, conforme a adesão da população a este serviço, pode ser equacionada a instalação de outras máquinas noutros locais do concelho."
Fonte:Diário Digital / Lusa, 27-11-2006 15:09:00

quinta-feira, novembro 23, 2006

Constância à Escrita na Biblioteca Municipal

"Encontro aberto ao público e com a presença de três escritores.
Integrado no programa cultural da XX Feira do Livro e XI Feira do Disco, organizado pela Câmara Municipal de Constância, através da Biblioteca Municipal Alexandre O´Neill, decorrerá no dia 24 de Novembro, pelas 21h00, o encontro Constância à Escrita, que contará com a presença dos escritores Mário Zambujal, Isabel Zambujal e Rosário Alçada Araújo.A Biblioteca Municipal Alexandre O´Neill pretende, através deste encontro, dar a conhecer a vida e a obra de duas gerações distintas de escritores portugueses e a forma como conciliam a escrita com as suas actividades profissionais.O encontro Constância à Escrita estará aberto à comunidade em geral, culminando mais uma edição da XX Feira do Livro e XI Feira do Disco de Constância."

terça-feira, novembro 21, 2006

Novo arquivo digital "revoluciona" SIC

"Uma viagem aos arquivos de uma televisão é como revolver o baú perdido no sótão de casa da avó. Traz-nos sempre à memória lembranças de acontecimentos inesquecíveis. A SIC, apesar dos seus 14 anos de existência, tem guardado, em corredores frios, milhares de cassetes, que albergam mais de 55 mil horas de emissão, mas com tendência a desaparecerem.
A aquisição de um novo sistema de arquivo (o Media Asset Management - MAM) completamente digitalizado irá potenciar uma maior rapidez no acesso aos conteúdos, bem como a preservação da qualidade do património da estação. A SIC regista três mil horas por ano de emissão e, por isso, este "será sempre um trabalho inacabado", admite ao DN Ana Franqueira, responsável pelo arquivo dos seis canais de Carnaxide. (...) Os benefícios irão extravasar os utilizadores da casa, porque a SIC pretende, até ao final de 2007, seguir os passos da BBC e abrir os seus arquivos ao público, disponibilizando-os online e podendo o conteúdo ser descarregado para gravação. Mas nunca poderá ser gratuito, porque "os custos de conservação e manutenção de arquivo são enormes", explica a arquivista.(...)Mas os arquivos se não forem utilizados "não têm interesse nenhum", por isso a intenção final é que "as pessoas os consultem", constata.
O sistema MAM permite arquivar não só vídeo mas também imagens, som e texto. É uma ferramenta multimedia. Para Ana Franqueira é elementar compreender que "um arquivo não é uma biblioteca, nem uma videoteca. Tem como obrigação albergar tudo o que a estação produz". (...). A integração deste sistema foi uma revolução para nós", sintetiza a responsável por esta implementação.No entanto, o velho sistema das cassetes é utilizado sempre que há falhas e também para pesquisar todo o material que ainda não foi compilado no formato digital.(...)
Sónia Correia dos Santos"

segunda-feira, novembro 20, 2006

Jornadas de Outono - "Arquivos e Gestão de Empresa"

"O GTAE - Grupo de Trabalho de Arquivos Empresariais da BAD – Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas vai realizar no dia 11 de Dezembro, as Jornadas de Outono – “Arquivos e Gestão de Empresa”.
As Jornadas visam proporcionar um espaço de discussão e troca de experiência entre todos os profissionais interessados na temática dos arquivos empresariais.
Serão apresentadas comunicações respeitantes a questões com que os profissionais se deparam no seu dia a dia bem como casos práticos.
Foram convidados para as jornadas profissionais que desenvolvem a sua actividade em arquivos de empresa."

quinta-feira, novembro 16, 2006

A idade dos livros

"A Biblioteca Municipal Almeida Garrett acolhe desde ontem a 12.ª edição dos Encontros Luso-Galaico-Franceses, subordinados ao tema «Grandes autores para pequenos leitores», que destaca o livro infantil.
O evento decorre até amanhã. Trata-se de uma iniciativa conjunta da Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil, da BMAG e Câmara Municipal do Porto, da Associação Galega para o Livro Infantil e Juvenil, do Consulado da França no Porto e da Rede Temática de Literatura Infantil e Juvenil do Marco Ibérico e que conta com o apoio, entre outros, da Editora Campo das Letras e da Livraria Índex. A presença de escritores e ilustradores, quer em sessões de apresentação de novos livros quer em ‘ateliês’ e encontros destinados aos mais novos, está, igualmente, prevista. Assim, Manuela Bacelar apresentará um ‘ateliê’ de ilustração para crianças, enquanto Maurício Leite (Brasil) dará a conhecer o projecto «Mala de leitura na narração de histórias». Falamos de um método de formação de novos leitores, que surgiu há 30 anos na Amazónia, destinado a crianças indígenas. Nos últimos anos, Maurício Leite tem trabalhado em Cabo Verde, Angola e Moçambique, com o apoio da UNICEF e UNESCO. Do programa agendado, destaque para a presença de vários especialistas e convidados, nomeadamente, Leonor Riscado, da ESE de Coimbra, Sara Reis da Silva da Universidade do Minho, Ana Margarida Ramos da Universidade de Aveiro e José António Gomes da ESE do Porto e Blanca-Ana Roig Rechou, professora catedrática da Universidade de Santiago de Compostela, que abordarão a produção canonizada na literatura infantil e juvenil portuguesa e galega. Da agenda constam ainda a apresentação dos livros «A Flor da Alegria» de Manuela Monteiro (texto) e Gabriela Sotto Mayor (ilustrações) e «O catitinha» de Manuela Ribeiro (texto) e Evelina Oliveira (ilustração), bem como os ateliês destinados aos adultos sobre ilustração e a promoção da leitura e da escrita."

Arquivo Municipal agiliza recursos administrativos e salvaguarda memória colectiva de Ponta Delgada

"Situado na Rua Dr. Hugo Moreira, 2E e 2C, em São Pedro (na urbanização da Oceanus), o Arquivo Municipal de Ponta Delgada é um projecto pioneiro na região, capaz de assegurar uma gestão eficaz dos documentos administrativos e de responder às necessidades dos serviços municipais e públicos, permitindo o acesso fácil e rápido aos documentos e à informação, ao mesmo tempo que protege e preserva os documentos essenciais do Município.
Foi desta forma que a Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada classificou hoje a abertura do novo Arquivo Municipal da autarquia, que centraliza num só espaço físico toda a documentação municipal até agora pouco tratada e de difícil consulta, dispersa entre o arquivo dos Arrifes, os Antigos Balneários de Ponta Delgada, o Arquivo do Parque de Máquinas e o arquivo da Câmara Municipal de Ponta Delgada.Com uma área total de 570 m2, inserido na Urbanização Oceanus, o Arquivo Municipal assume-se como um espaço ao serviço do futuro da cidade, onde se assegura uma nova e moderna forma de tratamento de dados, dirigida para uma consulta rápida quer por parte dos serviços camarários, quer por parte dos próprios munícipes que, poderão, agora consultar a documentação municipal disponível.Por exemplo, com o novo arquivo, o tempo de resposta aos requerimentos dos munícipes vai diminuir em muito, sendo possível localizar, em tempo útil, qualquer processo existente no Arquivo Municipal. Autêntico espaço de conservação da memória colectiva do município, o Arquivo Municipal de Ponta Delgada centraliza informação que representa uma mais valia para a administração municipal. É aqui que se encontram digitalizadas todas as actas camarárias de 1965 a 1995 e a correspondência expedida pela Câmara de Ponta Delgada de 1990 a 1998. Documentação que está, igualmente, guardada em suporte de microfilme. No mesmo espaço estão também digitalizadas mais de 3.300 fichas de emigrantes, de modo a contribuir para o estudo de um grupo importante da sociedade.Na inauguração esta tarde do Arquivo Municipal onde trabalham três funcionários, coordenados pela Técnica Superior de Arquivo, Cláudia Santos, a Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada anunciou ainda a execução de um importante trabalho de digitalização do fundo documental da CINAÇOR, a antiga empresa que geria as casas de espectáculos de Ponta Delgada: Coliseu Micaelense e Teatro Micaelense. A documentação desta empresa já está depositada no Arquivo Municipal, sendo objecto agora objecto de acções de tratamento documental. Salvaguardar a memória do concelho, num espaço com todas as condições necessárias ao armazenamento, conservação e manuseamento dos documentos, foi a principal preocupação camarária relativa ao funcionamento do novo Arquivo de Ponta Delgada, um projecto que começou a ganhar forma em Setembro de 2004, em que foram investidos mais de 120 mil euros.O Arquivo Municipal de Ponta Delgada veio, assim, salvaguardar fisicamente e impedir a perda da documentação acumulada ao longo de vários anos de actividade camarária; centralizar fisicamente toda a documentação de modo a se poder realizar uma série de actividades que se prendem com a organização e classificação dos documentos; limpar o acervo, eliminando tudo o que não interessa para um arquivo e constitui apenas lixo; informatizar toda a documentação que foi produzida anteriormente à implementação do sistema informático da Câmara Municipal; e, finalmente, criar um serviço de arquivo que esteja, em primeiro lugar, ao serviço da própria actividade camarária e como fim último ao serviço de todos os munícipes, que podem também contactar para aquele serviço através de e-mail para o endereço arquivomunicipal@mpdelgada.pt e do telefone 296 383 055.O Arquivo Municipal é constituído por uma cave com 250 m2, uma sala com 170 m2 e uma sala com 150 m2. É na cave que se encontra a maior parte da documentação municipal que está acondicionada com equipamento de ventilação de ar e máquina de Controlo Ambiental. A documentação está colocada em estantes compactas móveis para quase 1000 metros lineares de documentação, bem como nas estantes fixas retiradas dos outros espaços de arquivoNa sala com 170 m2 funciona o Tratamento Documental e Atendimento ao Público que é feito no seguinte horário: 8h30 – 12h30 / 13h30 – 16h30."

Álbum “Cidades da CPLP - Gravuras do Arquivo Histórico Ultramarino” dá lugar a exposição inaugurada no dia 21


"Álbum “Cidades da CPLP - Gravuras do Arquivo Histórico Ultramarino” dá lugar a exposição inaugurada no dia 21

A exposição “Cidades da CPLP - Gravuras do Arquivo Histórico Ultramarino” é inaugurada no dia 21 de Novembro, pelas 17h30, no Palácio dos Condes da Calheta - Jardim Tropical (Rua General João de Almeida, Lisboa). As imagens expostas fazem parte de um álbum lançado com o mesmo nome por ocasião do 10º aniversário da CPLP. A publicação, iniciativa conjunta do IICT e CPLP, contém reproduções de gravuras antigas das cidades dos oitos Estados da CPLP que pertencem ao espólio do Arquivo Histórico Ultramarino do IICT. A exposição, inaugurada no âmbito da Semana da Ciência e Tecnologia da Agência Ciência Viva, vai estar patente de 2ª à 6ª feira, das 9h30 às 17h, até dia 21 Março de 2007. Cumprindo-se, no dia da inauguração, o 3º aniversário da publicação da Lei Orgânica do IICT será distribuído um DVD intitulado «Avaliação, Desenvolvimento e Lusofonia». "
15-11-2006
Fonte: http://www.iict.pt/revista/rev01/vrev0102.asp?vnumnot=454

terça-feira, novembro 14, 2006

Biblioteca digital preserva obras angolanas

"A Biblioteca Nacional de Portugal vai colaborar na criação de uma rede nacional de dados bibliográficos em Angola, que permitirá reforçar a presença da língua portuguesa na Internet, anunciou hoje, em Luanda, Jorge Couto, director da biblioteca nacional portuguesa.
«Actualmente, apenas Portugal e o Brasil têm as suas redes bibliográficas disponíveis na Internet, pelo que este projecto permitirá ganhar um parceiro fundamental no continente africano para reforçar o conteúdo da produção literária e científica em língua portuguesa na Internet», explicou Jorge Couto, em declarações à Lusa.
Para a concretização deste projecto, será assinado terça- feira na capital angolana um protocolo entre as bibliotecas nacionais de Portugal e de Angola.
Nos termos deste protocolo, a Biblioteca Nacional de Portugal vai colaborar com a sua homóloga angolana na criação de uma rede nacional de dados bibliográficos, que adoptará os princípios orientadores da rede actualmente existente em Portugal, que engloba 166 bibliotecas.
«Angola pretende adoptar os modelos internacionais de normalização, mas não se pretende limitar à biblioteca nacional, procurando criar uma rede envolvendo todas as bibliotecas provinciais», salientou Jorge Couto.
Nessa perspectiva, o protocolo prevê que a biblioteca nacional portuguesa preste apoio técnico à normalização bibliográfica angolana, mas também participe na formação de técnicos que permitam colocar em prática o tratamento bibliográfico e a sua integração na rede.
«Este é um projecto de médio prazo, é um projecto que demora tempo a desenvolver porque começa pela definição das normas de tratamento bibliográfico, passa pela criação da infra-estrutura tecnológica e pela formação de pessoal e culminará com a gradual extensão às bibliotecas provinciais», explicitou o director da Biblioteca Nacional de Portugal.
Jorge Couto pretende ainda que, tal como acontece actualmente em Portugal, a futura rede nacional de dados bibliográficos em Angola englobe também as principais bibliotecas universitárias, tendo analisado esta questão numa reunião realizada hoje de manhã com João Teta, reitor da Universidade Agostinho Neto.
«Estivemos a analisar a forma de associar a este projecto a universidade estatal angolana e os seus campus dispersos pelo país, para podermos ter uma verdadeira rede nacional», referiu.
Nesta deslocação a Luanda, o director da Biblioteca Nacional de Portugal está também a desenvolver contactos para a concretização de um projecto que visa transformar aquela instituição «num grande centro da produção em língua portuguesa».
«A ideia - disse - é criar na Biblioteca Nacional de Portugal uma colecção, o mais completa possível, de todas as publicações em língua portuguesa produzidas nos países da CPLP».
Nesse sentido, Jorge Couto pretende «criar mecanismos que permitam que um exemplar de cada publicação seja enviado para Lisboa», o que permitirá à Biblioteca Nacional «funcionar como o grande centro da produção em língua portuguesa».
Para concretizar este objectivo, o director da Biblioteca Nacional vai encontrar-se com responsáveis das principais editoras angolanas, mas também com a União dos Escritores Angolanos e com a Associação dos Editores e Livreiros de Angola.
Lusa"

Fonte: http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=9062

segunda-feira, novembro 13, 2006

N.º 1 do “Aprendiz de Arquivo” já está na rua

"Já foi lançado o número 1 do jornal “Aprendiz de Arquivo” da responsabilidade do Serviço Educativo do Arquivo Regional da Madeira. Esta edição será distribuída gratuitamente em todas as escolas dos ensinos básico (2.º e 3.º ciclos) e ensino secundário da Região. Também estará disponível na recepção do Arquivo Regional da Madeira (ARM), podendo ser consultada, brevemente, através do site do ARM, em www.arquivo-madeira.org. Este projecto tem por objectivo dar a conhecer o trabalho que o Serviço Educativo tem vindo a desenvolver com a comunidade escolar, dando a conhecer as funções e fundos do Arquivo Regional, enquanto detentor de uma parcela importante da memória colectiva da RAM. Conferência de homenagem a Matilde Noronha No dia 17 de Novembro, pelas 15h00, terá lugar no centro de Estudos John dos Passos, na Ponta do Sol, uma conferência de homenagem a Matilde Amália Trindade Cabral de Noronha, mentora de alguns monumentos construídos naquele concelho, proferida por uma das suas netas, Maria Clara Cabral de Noronha Caldeira. Ensemble Regina Pacis actua em C.ª de Lobos O Ensemble Vocal Regina Pacis do Gabinete Coordenador de Educação Artística, actua hoje, pelas 18 horas, no Auditório do Centro Cívico do Estreito de Câmara de Lobos, Este evento conta com o apoio da Câmara Municipal de Câmara de Lobos. A entrada é livre. "

quinta-feira, novembro 09, 2006

Novo serviço para invisuais na Biblioteca Almeida Garrett

"Os invisuais e amblíopes dispõem, desde terça-feira, de um serviço específico de leitura e audição de livros e de consulta da Internet na Biblioteca Municipal Almeida Garrett (BMAG), no Porto, anunciou o mecenas do equipamento.
O serviço «+Acesso@BMAG», constituído por computadores, programas informáticos e 60 livros em Braille, foi instalado ao abrigo de um protocolo assinado terça-feira entre a Câmara do Porto e a Unicer, mecenas da biblioteca desde o Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura.
«Estima-se que a implementação de um serviço de acessibilidade a recursos informáticos e às tecnologias de informação vá abranger cerca de 2% dos 22.144 habitantes da região do Grande Porto com deficiência visual», diz a Unicer, em comunicado.
O protocolo prevê também o apoio da empresa ao projecto «Folhas Caídas», que prevê a compilação de poemas seleccionados por personalidades do Porto, aquisição de livros para a biblioteca e cursos e sessões para a promoção da leitura e escrita junto dos mais jovens.
Diário Digital / Lusa
08-11-2006 7:02:59"

Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=4&id_news=249601