quarta-feira, dezembro 27, 2006

domingo, dezembro 24, 2006

Portal sobre África passa a biblioteca

"O portal "Memória de África", que no terceiro trimestre de 2006 registou quase 91 mil acessos, com origem em 71 países, deverá evoluir como biblioteca digital, anunciou a Universidade de Aveiro (UA).Criado há 10 anos no endereço http//memoria-africa.ua.pt, o portal é um projecto da responsabilidade de um consórcio formado pela UA e pelo Instituto de Economia e Gestão sob a égide da Fundação Portugal África, em que participou também o Instituto de Investigação Científica e Tropical.Segundo uma nota da Universidade, para que a plataforma "Memória de África" mantenha as expectativas criadas até agora por parte dos utilizadores, é preciso agora investir nos conteúdos digitais. O objectivo é que deixe de ser apenas uma biblioteca virtual, com apontadores para os locais onde as fontes se encontram, para se transformar também numa biblioteca digital, disponibilizando os conteúdos na forma digital. A "Memória de África" tem sido uma biblioteca virtual em português, de acesso livre que permite o acesso a uma base de referências da memória dos conhecimentos em arquivos, centros de documentação, bibliotecas e ficheiros de instituições, individuais e de organizações relacionadas com a temática do desenvolvimento e cooperação com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). Disponibiliza também já um conjunto de obras digitalizadas, raras ou únicas, de consulta página a página. A equipa responsável pelo projecto tenciona, entretanto, alargar o processo de recolha de referências bibliográficas e digitalizar obras de acervos localizados na cidade de Goa (acervos do tempo colonial), desenvolver o ®Módulo Memória Brasil¯ e localizar e recolher referências de acervos nas antigas roças de São Tomé e Príncipe. Em curso está uma intervenção ao nível da informatização, formação e recolha de referências bibliográficas na Biblioteca Nacional de Moçambique. Trabalho semelhante deverá ser feito com Timor, Macau e Angola. Outro dos objectivos dos parceiros do projecto para 2007 é a tradução de textos do site para inglês, de forma a atingir públicos que não têm o português como primeira língua."

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Caricaturas de Bernardino Machado na Biblioteca


"De 11 a 30 de Dezembro, a Biblioteca Municipal [Póvoa] tem patente a exposição de caricaturas de Bernardino Machado, organizada pelo Museu Bernardino Machado, de Vila Nova de Famalicão.
Trata-se de uma mostra que reúne cerca de meia centena de caricaturas que têm como personagem principal o republicano Bernardino Machado, que foi duas vezes Presidente da República na primeira metade do século XX. Remetendo-nos para uma época histórica em que a crítica e a sátira atingiram uma grande dimensão política e social, esta exposição permite também observar a ousadia e o grau de liberdade que atingiram muitos dos desenhos, que vão para além da simples caricatura.
Bernardino Luís Machado Guimarães nasceu no Rio de Janeiro, em 1958. Com 15 anos ingressou na Faculdade de Matemática da Universidade de Coimbra, tendo-se matriculado, no ano seguinte, na faculdade de Filosofia, onde viria a obter os graus de licenciado, doutor e professor catedrático. Em 1872, ao atingir a maioridade, optou pela nacionalidade portuguesa. Foi eleito deputado regenerador por Lamego, em 1882, e por Coimbra, quatro anos depois. Nomeado ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria, em 1893, viria aderir, em 1903, ao Partido Republicano. A seguir à implantação da República assumiu o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros e, em Agosto de 1915, foi eleito Presidente da República. Destituído do cargo, na sequência da revolução Dezembrista, sob o comando de Sidónio Pais, viu-se obrigado a exilar. De regresso a Portugal, voltou a ser eleito Presidente da República, em 1925, tendo renunciado ao cargo um ano depois, a seguir ao golpe militar de 28 de Maio. Intimado a abandonar o país, Bernardino Machado partiu para um longo exílio de 13 anos, repartido por cidades de Espanha e França. Viria a morrer no Porto, a 29 de Abril de 1944, com 93 anos de idade."

Representantes da CPLP defendem biblioteca virtual

Uma responsável do ministério português da Educação defendeu hoje no Rio de Janeiro a criação de uma Biblioteca Virtual da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
«Os grandes constrangimentos no âmbito da CPLP são as dificuldades de desenvolver um intercâmbio. E a biblioteca virtual permitiria um conhecimento e um intercâmbio alargado entre os vários países membros», disse Maria Angélica Ribeiro, coordenadora do serviço de Cooperação para o Desenvolvimento do Gabinete de Assuntos Europeis e Relações Internacionais do ME.
Durante a sua intervenção no Seminário Internacional de Língua Portuguesa e suas Literaturas, que decorreu hoje e terça-feira no Rio de Janeiro, Maria Angélica Ribeiro, admitiu, contudo, que há muitos problemas dentro da CPLP para a utilização dessas novas tecnologias.
O governo português considera a biblioteca digital um instrumento muito importante para a afirmação da língua e da identidade comum dos países lusófonos e defende que a divulgação das obras mais lidas em cada um dos oito membros da CPLP seja feita pelo Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP).
O professor da Universidade de São Paulo (USP) José Luiz Fiorin disse que o principal objectivo da biblioteca virtual é ser um registo do mundo lusófono.
«É um objectivo geopolítico: o de se fazer presente num mundo globalizado em que o conteúdo da «web» em inglês é de 70% e em português, apenas 2,5%», realçou.
Segundo Fiorin, além de tornar-se um registo da arte, literatura e cultura dos países lusófonos, a biblioteca virtual criará um «reconhecimento identitário», constituindo-se num «importante instrumento de transmissão cultural e de democratização do conhecimento».
«É um factor identitário, um lugar onde nos reconhecemos como pertencentes a uma comunidade com uma origem comum, mas que apresenta uma diversidade muito grande», salientou.
O linguista lembrou, entretanto, que o processo de criação de um sentimento comunitário com uma identidade plural «é demorado».
«A identidade da Comunidade Europeia levou décadas, e nós também precisaremos de tempo para consolidar a nossa identidade», afirmou.
Fonte:
Diário Digital / Lusa
13-12-2006 14:12:00

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Microsoft lança motor de busca de livros online

"A Microsoft vai lançar na quinta-feira um motor de busca de livros, ainda numa versão de teste, onde incluirá obras em inglês do arquivo digital das colecções da Biblioteca Britânica, Universidade da Califórnia e de Toronto.
Na fase de teste vão ser incluídos apenas livros em inglês, mas a Microsoft O motor de busca da Microsoft vai estar disponível a partir do site geral de pesquisa - live.com - ou directamente na página do serviço - books.live.com. A empresa norte-americana vai prosseguir as negociações com várias universidades e editoras para alargar o arquivo digital e conta, em Janeiro de 2007, adicionar obras de mais três instituições e numa fase posterior alargar o arquivo digital a obras noutras línguas.O serviço da Microsoft só vai incluir livros com a permissão dos autores ou editores, já publicadas em formato digital livre ou através da digitalização autorizada por instituições que detenham os direitos de publicação."