"O portal "Memória de África", que no terceiro trimestre de 2006 registou quase 91 mil acessos, com origem em 71 países, deverá evoluir como biblioteca digital, anunciou a Universidade de Aveiro (UA).Criado há 10 anos no endereço http//memoria-africa.ua.pt, o portal é um projecto da responsabilidade de um consórcio formado pela UA e pelo Instituto de Economia e Gestão sob a égide da Fundação Portugal África, em que participou também o Instituto de Investigação Científica e Tropical.Segundo uma nota da Universidade, para que a plataforma "Memória de África" mantenha as expectativas criadas até agora por parte dos utilizadores, é preciso agora investir nos conteúdos digitais. O objectivo é que deixe de ser apenas uma biblioteca virtual, com apontadores para os locais onde as fontes se encontram, para se transformar também numa biblioteca digital, disponibilizando os conteúdos na forma digital. A "Memória de África" tem sido uma biblioteca virtual em português, de acesso livre que permite o acesso a uma base de referências da memória dos conhecimentos em arquivos, centros de documentação, bibliotecas e ficheiros de instituições, individuais e de organizações relacionadas com a temática do desenvolvimento e cooperação com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). Disponibiliza também já um conjunto de obras digitalizadas, raras ou únicas, de consulta página a página. A equipa responsável pelo projecto tenciona, entretanto, alargar o processo de recolha de referências bibliográficas e digitalizar obras de acervos localizados na cidade de Goa (acervos do tempo colonial), desenvolver o ®Módulo Memória Brasil¯ e localizar e recolher referências de acervos nas antigas roças de São Tomé e Príncipe. Em curso está uma intervenção ao nível da informatização, formação e recolha de referências bibliográficas na Biblioteca Nacional de Moçambique. Trabalho semelhante deverá ser feito com Timor, Macau e Angola. Outro dos objectivos dos parceiros do projecto para 2007 é a tradução de textos do site para inglês, de forma a atingir públicos que não têm o português como primeira língua."
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