Biblioteca Nacional de Espanha tem sido assolada por roubos nas últimas três décadas. Os mais recentes são várias folhas arrancadas a volumes dos séculos XVI e XVII e dois mapas-mundi que integravam "Cosmografia", de Ptolomeu, datado do século XV.Entretanto, a ex-directora da institutição, Rosa Regás, assegurou saber-se já quem levou os documentos desaparecidos da instituição, acrescentando suspeitar que a pessoa em causa "já tinha fugido do país". Segundo a escritora, o autor dos roubos é um investigador avalizado pelo embaixador espanhol em Buenos Aires.Regás demitiu-se do cargo na sequência da descoberta do roubo dos dois mapas-mundi gravados e ilustrados, que integravam um vasto conjunto de exemplares da edição do século XV de Ptolomeu, intitulada «Cosmografia».A declaração da directora foi feita à Calalunya Radio, no próprio dia em que a Biblioteca detectou folhas arrancadas de quatro exemplares de obras dos séculos XVI e XVII e um dia depois de ter sido anunciado o roubo de dois mapas-mundi de 1482 da edição «Cosmografia» de Ptolomeu.Segundo a instituição, a nova descoberta da falta de folhas destes exemplares verificou-se durante a «minuciosa e exaustiva revisão» que está a ser levada a cabo às obras consultadas na Sala Cervantes nos últimos anos, à qual só podem aceder investigadores documentados.Na entrevista à rádio catalã, a escritora referiu que o ministro da Cultura, César Molina, a obrigou, anteontem, a dar «outra conferência de imprensa» sobre os roubos ocorridos na Biblioteca, entrando em choque com as ordens previamente dadas pela Guardia Civil, que a instara a não dar «mais notícias» sobre o assunto à imprensa.Por seu lado, Molina considerou «saudável» que, «ante os factos ocorridos na Biblioteca Nacional», os directores-gerais «assumam as suas responsabilidades».
Informação retirada http://jn.sapo.pt/2007/08/30/cultura/varios_roubos_biblioteca_espanha.html
sexta-feira, agosto 31, 2007
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