"Cidade da Praia, 28 Mai (Lusa) - A cooperação portuguesa ofereceu hoje uma biblioteca, computadores e um projector a uma escola de Praia Baixo, uma pequena localidade da ilha cabo-verdiana de Santiago, totalizando já mais de uma dúzia de equipamentos do género dados ao arquipélago.
Além da biblioteca, com cerca de 500 livros, Portugal financiou as obras de arranjo do edifício e pagou também as mesas, cadeiras e estantes, além de material informático que permite a projecção de filmes, estreado com a apresentação de um documentário sobre a preservação das tartarugas marinhas.
A cooperação portuguesa está também a financiar a criação, em Praia Baixo e ao lado da escola, de uma "casa do mar e das tartarugas", um projecto de Nuno Loureiro, um professor da Universidade do Algarve, que tem como objectivo sensibilizar para a protecção dos recursos marinhos, nomeadamente das tartarugas marinhas, que desovam em Cabo Verde nos meses de Verão.
O projecto, segundo Nuno Loureiro, tem também como objectivo fazer uma campanha nacional de sensibilização para o caso das tartarugas junto dos professores do ensino básico.
A população cabo-verdiana tem por hábito, ainda que seja proibido, matar e comer as tartarugas marinhas, uma espécie em extinção.
Hoje, Filomena Martins, a ministra da Educação, disse que o governo está a avaliar a possibilidade de estender a escolaridade obrigatória de seis para oito anos e que a questão da preservação ambiental faz já parte dos currículos e vai ser reforçada, como vai ser reforçada também a fiscalização das praias, para impedir a morte das tartarugas.
O problema, disse, é que na escola é ensinada uma coisa e depois na prática, no dia-a-dia, os jovens vêem outra, pelo que é necessário também haver uma sensibilização junto dos encarregados de educação.
Além de Filomena Martins, a inauguração da biblioteca foi presidida por Manuel Correia, presidente do IPAD (Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento), que salientou que além da biblioteca, Portugal vai também financiar um projecto de culturas hidroponicas (cultivo sem solo e com pouca água) que funcionará junto da escola, que alberga cerca de 170 alunos.
"Pode ser uma forma de modificar o olhar das crianças em relação à água", disse Manuel Correia, em visita a Cabo Verde até quinta-feira.
Filomena Martins preferiu salientar que as ofertas portuguesas representam para a comunidade de Praia Baixo mais do que o seu valor real e que a melhor retribuição dos cabo-verdianos para os portugueses é a certeza de que "as crianças vão estudar melhor" e que a população também vai aproveitar os equipamentos.
"Portugal verá que o apoio que está a dar aos cabo-verdianos está a ser bem utilizado", disse a ministra."
Além da biblioteca, com cerca de 500 livros, Portugal financiou as obras de arranjo do edifício e pagou também as mesas, cadeiras e estantes, além de material informático que permite a projecção de filmes, estreado com a apresentação de um documentário sobre a preservação das tartarugas marinhas.
A cooperação portuguesa está também a financiar a criação, em Praia Baixo e ao lado da escola, de uma "casa do mar e das tartarugas", um projecto de Nuno Loureiro, um professor da Universidade do Algarve, que tem como objectivo sensibilizar para a protecção dos recursos marinhos, nomeadamente das tartarugas marinhas, que desovam em Cabo Verde nos meses de Verão.
O projecto, segundo Nuno Loureiro, tem também como objectivo fazer uma campanha nacional de sensibilização para o caso das tartarugas junto dos professores do ensino básico.
A população cabo-verdiana tem por hábito, ainda que seja proibido, matar e comer as tartarugas marinhas, uma espécie em extinção.
Hoje, Filomena Martins, a ministra da Educação, disse que o governo está a avaliar a possibilidade de estender a escolaridade obrigatória de seis para oito anos e que a questão da preservação ambiental faz já parte dos currículos e vai ser reforçada, como vai ser reforçada também a fiscalização das praias, para impedir a morte das tartarugas.
O problema, disse, é que na escola é ensinada uma coisa e depois na prática, no dia-a-dia, os jovens vêem outra, pelo que é necessário também haver uma sensibilização junto dos encarregados de educação.
Além de Filomena Martins, a inauguração da biblioteca foi presidida por Manuel Correia, presidente do IPAD (Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento), que salientou que além da biblioteca, Portugal vai também financiar um projecto de culturas hidroponicas (cultivo sem solo e com pouca água) que funcionará junto da escola, que alberga cerca de 170 alunos.
"Pode ser uma forma de modificar o olhar das crianças em relação à água", disse Manuel Correia, em visita a Cabo Verde até quinta-feira.
Filomena Martins preferiu salientar que as ofertas portuguesas representam para a comunidade de Praia Baixo mais do que o seu valor real e que a melhor retribuição dos cabo-verdianos para os portugueses é a certeza de que "as crianças vão estudar melhor" e que a população também vai aproveitar os equipamentos.
"Portugal verá que o apoio que está a dar aos cabo-verdianos está a ser bem utilizado", disse a ministra."
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