"A construção do tão desejado Centro de Arte de Ovar, afinal, ainda não começou. Apesar da primeira pedra ter sido lançada há já mais de cinco meses, a obra no terreno não avançou, tendo sido apenas entaipada a área de intervenção, mesmo ao lado da Biblioteca Municipal. Tal situação levou a que os vereadores da Oposição tivessem apresentado, recentemente, um pedido de esclarecimento à Câmara no sentido de saber o que se passa. "No passado da 25 de Julho (Dia do Município), foi lançada com pompa e circunstância a primeira pedra do Centro de Arte de Ovar, tendo sido dito na altura que, com o arranque desta empreitada, o actual Executivo municipal cumpria mais um dos objectivos estratégicos do mandato, uma vez que este equipamento iria colmatar uma lacuna da cidade e do concelho de Ovar, que é a falta de um espaço cultural condigno e a inexistência de um auditório de dimensão apropriada às necessidades do concelho", recordam os vereadores. No entanto, passados cinco meses "do 'falso' arranque da empreitada e face à completa ausência de trabalho em execução no local, pergunta-se qual a razão da 'primeira pedra' ter sido lançada no dia 25 de Julho e até à data a 'segunda pedra' ainda não foi lançada?", questionam.Segundo o presidente da Câmara, Manuel Oliveira, a resposta é simples. O autarca socialista disse que o lançamento da primeira pedra foi apenas um acto simbólico, mais para dar a conhecer o projecto de arquitectura do futuro edifício da autoria de João Rapagão, então já aprovado. O acto, sublinhou, teve todo o sentido até porque, do ponto de vista formal, o processo estava resolvido, na medida em que já tinha o visto do Tribunal de Contas e homologada a candidatura aos fundos do QREN. "Na altura, disse que a obra ainda não tinha sido consignada e não o foi porque a empresa vencedora do concurso de concepção e execução ainda não apresentou o projecto de especialidades. Quando isso acontecer, então procederemos ao acto de consignação e o prazo de execução começará a contar", rematou o autarca. O edifício terá, ao nível do rés-do-chão, uma cafetaria, um foyer, quatro salas de ensaios e o auditório. No primeiro piso, ficará uma galeria. "
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