"São cerca de 300 pacotes de açúcar que compõem a mostra patente desde esta sexta-feira na Biblioteca Municipal de S. João da Madeira. “Didáctica dos pacotes de açúcar”, tal como o nome indica, pretende mostrar aos visitantes que um pacote de açúcar pode ter muito mais do que simplesmente…açúcar.
Para a maior parte das pessoas, um pacote de açúcar é unicamente um pequeno saco com açúcar que acompanha o café ou a meia de leite de todos os dias. Mas há quem veja muito mais do que isso naquele saquinho de conteúdo doce. Chamam-se periglicófilos. Ou apenas coleccionadores de pacotes de açúcar.
É precisamente o lado formativo e informativo dos pacotes de açúcar que o Clube de Coleccionismo Cambra (CCC) pretende mostrar na exposição que inaugurou esta sexta-feira na Biblioteca Municipal de S. João da Madeira, a primeira que organiza fora da freguesia onde está sedeado.
O convite para visitar a exposição, que se encontra no segundo andar do edifício municipal, é feito logo à entrada. O caminho é indicado por pacotes de açúcar colados ao chão. Um atrás do outro, escada acima, os pacotinhos levantam a curiosidade dos visitantes da biblioteca que não resistem a ver onde conduz aquela “adocicada” sinalização. Lá em cima, estão expostos mais de 300 pacotes de açúcar, distribuídos por 35 painéis.
Manuel Ferreira, presidente do CCC, explicou ao Labor que o objectivo desta exposição é “divulgar o coleccionismo e a vertente formativa e informativa que ele pode ter”. No caso concreto dos pacotes de açúcar, clarifica, essa vertente pode ser encontrada na forma de “mensagens, conselhos, imagens ou outros elementos”.
Entre os mais de 300 pacotes expostos, encontram-se alguns com mais de meio século. Estes, os mais antigos, veiculavam sobretudo mensagens publicitárias, estando, portanto, quase sempre associados a uma marca. Cerveja Super Bock, pasta medicinal Couto, Bic ou Real Companhia Velha são alguns dos exemplos presentes nesta exposição.
Para Manuel Ferreira, coleccionar estes pacotes que têm uma imagem associada a uma marca pode tornar-se uma actividade rentável. “Muitas destas marcas não guardam nenhum exemplar destes pacotes. Se um dia mais tarde, por algum motivo, pretendem incluí-lo no seu espólio é com aos coleccionadores que vão procurar”, afirma. E nestes casos, o valor de um simples pacote de açúcar pode ascender a valores muito altos.
Hoje em dia, o recurso a estes “instrumentos” como meio publicitário já não é tão comum. Cada vez mais encontramos nos pacotes de açúcar mensagens de alerta, conselhos e informações úteis como é exemplo a campanha sobre o cancro lançada pelo Instituto de Oncologia do Porto (IPO).
De ajuntadores a coleccionadores
A exposição patente na Biblioteca Municipal conta com colecções de alguns membros do CCC, com particular destaque para Carlos Pina Sousa, sócio-fundador do clube e comissário da mostra. Dentista de profissão, este coleccionador de pacotes começou por ser, como a maioria dos coleccionadores, um ajuntador de pacotes. O bichinho apareceu em 1988. Hoje, 20 anos depois, Carlos Pina Sousa tem uma colecção que ultrapassa os 24 mil exemplares e abrange diferentes temáticas.
Já Manuel Ferreira dedica-se sobretudo a uma temática: a heráldica. Apaixonado pelo estudo dos brasões, este coleccionador de pacotes de açúcar – e mão só - lançou em Maio de 2007, no II Encontro Nacional de Cambra, uma colecção de saquinhos com as heráldicas de todas as freguesias de Vale de Cambra. Para o III Encontro, que se realiza a 24 de Maio deste ano, está já previsto o lançamento de mais uma colecção de pacotes de açúcar também com a temática da heráldica.
Porquê S. João da Madeira
Fundado em 2006, o CCC conta actualmente com 17 associados de várias áreas do coleccionismo, como a filatelia, a numismática, a periglicofilia ou a heráldica. Desde a sua fundação, o clube realiza anualmente encontros de coleccionismo. Mas a mostra agora patente na Biblioteca Municipal é a primeira que acontece fora das fronteiras de Vale de Cambra. Ao LABOR, Manuel Ferreira explicou que a escolha de S. João da Madeira não foi fortuita. “Queríamos, enquanto clube, mostra o nosso reconhecimento a uma entidade criadora de material coleccionável”, disse, referindo-se à colecção didáctica de pacotes de açúcar lançada pelo município a propósito da iniciativa “Poesia à Mesa”. “è uma forma de juntar essa colecção ao nosso espólio”, concluiu o presidente do CCC.
A mostra estará patente até ao dia 16 de Fevereiro"
Para a maior parte das pessoas, um pacote de açúcar é unicamente um pequeno saco com açúcar que acompanha o café ou a meia de leite de todos os dias. Mas há quem veja muito mais do que isso naquele saquinho de conteúdo doce. Chamam-se periglicófilos. Ou apenas coleccionadores de pacotes de açúcar.
É precisamente o lado formativo e informativo dos pacotes de açúcar que o Clube de Coleccionismo Cambra (CCC) pretende mostrar na exposição que inaugurou esta sexta-feira na Biblioteca Municipal de S. João da Madeira, a primeira que organiza fora da freguesia onde está sedeado.
O convite para visitar a exposição, que se encontra no segundo andar do edifício municipal, é feito logo à entrada. O caminho é indicado por pacotes de açúcar colados ao chão. Um atrás do outro, escada acima, os pacotinhos levantam a curiosidade dos visitantes da biblioteca que não resistem a ver onde conduz aquela “adocicada” sinalização. Lá em cima, estão expostos mais de 300 pacotes de açúcar, distribuídos por 35 painéis.
Manuel Ferreira, presidente do CCC, explicou ao Labor que o objectivo desta exposição é “divulgar o coleccionismo e a vertente formativa e informativa que ele pode ter”. No caso concreto dos pacotes de açúcar, clarifica, essa vertente pode ser encontrada na forma de “mensagens, conselhos, imagens ou outros elementos”.
Entre os mais de 300 pacotes expostos, encontram-se alguns com mais de meio século. Estes, os mais antigos, veiculavam sobretudo mensagens publicitárias, estando, portanto, quase sempre associados a uma marca. Cerveja Super Bock, pasta medicinal Couto, Bic ou Real Companhia Velha são alguns dos exemplos presentes nesta exposição.
Para Manuel Ferreira, coleccionar estes pacotes que têm uma imagem associada a uma marca pode tornar-se uma actividade rentável. “Muitas destas marcas não guardam nenhum exemplar destes pacotes. Se um dia mais tarde, por algum motivo, pretendem incluí-lo no seu espólio é com aos coleccionadores que vão procurar”, afirma. E nestes casos, o valor de um simples pacote de açúcar pode ascender a valores muito altos.
Hoje em dia, o recurso a estes “instrumentos” como meio publicitário já não é tão comum. Cada vez mais encontramos nos pacotes de açúcar mensagens de alerta, conselhos e informações úteis como é exemplo a campanha sobre o cancro lançada pelo Instituto de Oncologia do Porto (IPO).
De ajuntadores a coleccionadores
A exposição patente na Biblioteca Municipal conta com colecções de alguns membros do CCC, com particular destaque para Carlos Pina Sousa, sócio-fundador do clube e comissário da mostra. Dentista de profissão, este coleccionador de pacotes começou por ser, como a maioria dos coleccionadores, um ajuntador de pacotes. O bichinho apareceu em 1988. Hoje, 20 anos depois, Carlos Pina Sousa tem uma colecção que ultrapassa os 24 mil exemplares e abrange diferentes temáticas.
Já Manuel Ferreira dedica-se sobretudo a uma temática: a heráldica. Apaixonado pelo estudo dos brasões, este coleccionador de pacotes de açúcar – e mão só - lançou em Maio de 2007, no II Encontro Nacional de Cambra, uma colecção de saquinhos com as heráldicas de todas as freguesias de Vale de Cambra. Para o III Encontro, que se realiza a 24 de Maio deste ano, está já previsto o lançamento de mais uma colecção de pacotes de açúcar também com a temática da heráldica.
Porquê S. João da Madeira
Fundado em 2006, o CCC conta actualmente com 17 associados de várias áreas do coleccionismo, como a filatelia, a numismática, a periglicofilia ou a heráldica. Desde a sua fundação, o clube realiza anualmente encontros de coleccionismo. Mas a mostra agora patente na Biblioteca Municipal é a primeira que acontece fora das fronteiras de Vale de Cambra. Ao LABOR, Manuel Ferreira explicou que a escolha de S. João da Madeira não foi fortuita. “Queríamos, enquanto clube, mostra o nosso reconhecimento a uma entidade criadora de material coleccionável”, disse, referindo-se à colecção didáctica de pacotes de açúcar lançada pelo município a propósito da iniciativa “Poesia à Mesa”. “è uma forma de juntar essa colecção ao nosso espólio”, concluiu o presidente do CCC.
A mostra estará patente até ao dia 16 de Fevereiro"
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